Meu nome é Letícia, sou mãe de Michelle, Phellipe, Gregory e da Duda (uma Lhasa Apson). Autodidata e curiosa, artesã de coração. sou uma alucinada, uma apaixonada, por paninhos, feltros, linhas, tintas e pinceis, enfim, por todo tipo de artesanato.
Sou filha e neta de costureiros e artesãos, criada nesse meio desde muito pequena me interessei por artesanato e costura.
Os meus pais sempre complementaram a renda familiar com outros
afazeres: meu pai era um ótimo marido de aluguel, metódico e
perfeccionista adorava marcenaria, com ele aprendi alguns pequenos
concertos para casa, além de herdar a mania de perfeição e de ser
detalhista... rsrsrs; minha mãe também costurava para camisarias,
além de costurar para casa, com ela aprendi os primeiros pontos, minhas primeiras costuras.
Meus avós maternos - ele alfaiate, ela costureira - criaram sete filhos cercados por tecidos, agulhas, linhas, tesouras e máquina de costura. Minha memória afetiva me remete à casa de minha vó Adilina, mãe do meu pai, e da minha tia Zilal, irmã de minha mãe.
A casa de minha Vó, uma casa de madeira antiga, literalmente forrada, de patchwork, redwork, bluework, com muitas bonecas e bichos de feltro; tapetes e cobertores em tecelagem manual, um verdadeiro ateliê, um mundo de sonhos e muitas brincadeiras.
Adorava passar minhas férias, na casa da tia Zilá, irmã de minha mãe, uma artesã de mão cheia, bordava, pintava, fazia crochê e tricô, criava bolsas e acessórios lindíssimos, sem contar que em três horas cortava e costurava um traje para qualquer ocasião, os quais sempre eram sucesso garantido. Lembro, especialmente, do lindo jardim com muitas plantas e horta, uma espécie de cobertura verde ( isso há mais de 40 anos),sem mencionar que cozinhava muito bem, principalmente os doces que todos os sobrinhos adoravam. A pessoa com tudo isso ainda era uma ótima cantora, tinha uma voz maravilhosa, foi com ela que dei meus primeiros passos na pintura em tecido, tricô e crochê.
Meus avós maternos - ele alfaiate, ela costureira - criaram sete filhos cercados por tecidos, agulhas, linhas, tesouras e máquina de costura. Minha memória afetiva me remete à casa de minha vó Adilina, mãe do meu pai, e da minha tia Zilal, irmã de minha mãe.
A casa de minha Vó, uma casa de madeira antiga, literalmente forrada, de patchwork, redwork, bluework, com muitas bonecas e bichos de feltro; tapetes e cobertores em tecelagem manual, um verdadeiro ateliê, um mundo de sonhos e muitas brincadeiras.
Adorava passar minhas férias, na casa da tia Zilá, irmã de minha mãe, uma artesã de mão cheia, bordava, pintava, fazia crochê e tricô, criava bolsas e acessórios lindíssimos, sem contar que em três horas cortava e costurava um traje para qualquer ocasião, os quais sempre eram sucesso garantido. Lembro, especialmente, do lindo jardim com muitas plantas e horta, uma espécie de cobertura verde ( isso há mais de 40 anos),sem mencionar que cozinhava muito bem, principalmente os doces que todos os sobrinhos adoravam. A pessoa com tudo isso ainda era uma ótima cantora, tinha uma voz maravilhosa, foi com ela que dei meus primeiros passos na pintura em tecido, tricô e crochê.
O artesanato e a costura fazem parte de minha vida, não sei se é
hereditário, mas, mesmo que eu tenha tentado fugir dessa herança
(risos), não houve jeito: a vida tratou de alinhavar meu destino.